Café Onital@2012-06-29
Submetido por grão-mestre em Sáb, 30/06/2012 - 17:26Finalmente viemos ao Onital. Casa reputada pelas suas Francesinhas, era ainda desconhecida para a maioria de nós, mas a expectativa estava lá no topo.
Reza a lenda que o nome deste café era para ser Latino, pelo nome da Rua Latino Coelho, mas que esse nome já estava tomado por uma lanchonete situada na mesma rua a escassos metros. Ficou então “Latino-ao-contrário”, Onital. Mas isto é a lenda que reza, não somos nós. Por falar em rezar, no curto percurso desde o carro até ao café não pudemos deixar de repara que existe uma “Irmandade” mesmo ao lado, mas acho que preferem alimento para o espírito. Quanto a nós cada alimento na sua altura e, com os estômagos a rugir feitos loucos, estava mesmo na altura.
Já cá tínhamos tentado vir por 2 vezes mas, por uma razão ou outra, acabou por ser adiado. Embora tivessemos chegado tarde, a casa ainda estava bem composta, uma mesa grande ao canto e alguns casais de variadas idades a petiscar algo.
O nosso jantar começou logo com festa. Mal o simpático funcionário pousou as loiras na mesa, um dos Irmãos, já conhecido por ter o hábito estranho de sujar as calças das pessoas com quem partilha a mesa, acho que não estava a gostar muito da sua bebida pois acabou toda no chão. Bem, toda não, uma parte fez questão de ficar nas calças dos outros Irmãos. Brincadeira limpa, vidros apanhados, conseguimos acabar as nossas entradas mesmo antes de chegarem as Francesinhas.
Vê-se logo que há falta de molho por aquelas bandas. Mas como já não apanhamos um molho que nos encha as medidas há uns meses, até temos medo de pedir mais. Felizmente não foi necessário porque veio logo uma molheira a acompanhar. E bem que valia a pena. Bem quente, picante no ponto, é a grande força desta Francesinha. O recheio é generoso e a qualidade das carnes é bastante razoável. Os extras, apenas compõem o ramalhete, não acrescentando propriamente grande valor.
Ficamos satisfeitos. Tínhamos grandes expectativas nesta casa, não é claro a melhor de todas as que já comemos, mas é a melhor que comemos em algum tempo. À saída, alguém reparou com humor que mesmo em frente à porta estava um papel a fazer publicidade às “verdadeiras Francesinhas” num restaurante ai perto. A publicidade estava colada num caixote do lixo. Acho que não vamos lá tão cedo...