Após “luta” renhida na votação, a Irmandade traçou o seu caminho desta vez no Café Decomur. Com um elemento da Irmandade a menos, encaminhamo-nos até à baixa da cidade com vontade de nos deleitarmos com mais uma boa surpresa, desta vez neste antigo café da Invicta.
A Irmandade optou pela Francesinha tradicional. O serviço de mesa foi personalizado, sobretudo na antecipação dos pedidos das "loiras da casa".
Pouco tempo depois, as ditas chegaram de forma consistente e com boa imagem. A acompanhar, batata frita.
Demos início à degustação. A boa imagem colocou boas expectativas para o que viria a seguir. No entanto, apesar de bem recheada, com tudo a que uma Francesinha tem direito, a qualidade dos ingredientes não foi conforme à sua boa apresentação. Queijo de paladar parmesão, pouco aconselhável para a elaboração desta iguaria, em demasia e pouco derretido. Pão, de forma e pouco torrado. O bife, a linguiça e a salsicha fresca bastante apimentados e confinados a si mesmos, sem grande entrosamento com o molho, que apresentou ser algo consistente e pouco saboroso. As batatas fritas estavam mal fritas e pouco estaladiças.
A Francesinha mostrou grande défice na sua elaboração, quer ao nível da qualidade dos seus ingredientes quer do acompanhamento. Esta Francesinha necessita de crescer e de atingir um maior estado de maturidade na sua confecção, arriscando-se a posicionar-se como uma espécie de "bolonhese" de Francesinha, através da utilização de alguns ingredientes que fogem à tradicional e clássica Francesinha.